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A proposta consiste em, uma vez por mês, tendencialmente na última quinta-feira, proporcionar um momento de intimidade e partilha entre público e artistas.

Um desafio que procura estabelecer uma dialética entre a Casa da Criatividade e os seus visitantes, trazendo-os para o seu espaço de partilha de intimidade - o palco. 

As primeiras duas datas resultam de uma parceria com a Associação Cultural Luís Lima, responsável pela curadoria da sua programação. Cruza-se, ainda, este eixo com os festivais "Poesia à Mesa", "A Cidade Dança" e "Novembro Jazz", integrando ora talentos emergentes, ora nome conceituados do universo artístico português e que se fazem apresentar a solo, em duo ou em banda.

Homem em Catarse

HOMEM EM CATARSE

18 JANEIRO . 21h30  . . 

Curadoria

Associação Cultural Luís Lima

Depois da estreia no NOS Alive, Homem em Catarse continuou a calcorrear novos e antigos trajetos para apresentar-se ao vivo. Os seus concertos são momentos privilegiados e cuja proximidade com o público eleva-o ao patamar da plena concretização artística.

Tem sido assim o percurso desde a sua “Viagem Interior” (2017), posteriormente com “Sem Palavras, Cem Palavras” (2020) e o surpreendente “Sete Fontes” (2021), álbum inteiramente tocado ao piano.

Agora apresenta-se em novos espaços que servirão para uma revisitação ao passado e, simultaneamente, uma oportunidade para tocar os novos temas que farão parte do próximo álbum.

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BIA MARIA

29 FEVEREIRO . 21h30 . 

Curadoria

Associação Cultural Luís Lima 

Beatriz Pereira, nascida e criada em Ourém, é padroeira do ato de “escreviver”.

Num precipício entre Beatriz e Maria, a sua caneta vem desfolhar um diário de cores, texturas e dissabores. Convoca melodias com origem no fado, na pop, na bossa nova e no canto popular, para as condensar numa sonoridade que tanto tem de terra-a-terra como de sonhadora.

Para 2024 prepara-se para lançar o seu álbum de estreia “Qualquer Um Pode Cantar”.

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HIPSTER PIMBA

06 JUNHO . 19h00

Aniversário da Casa da Criatividade

Foyer da Casa da Criatividade

Projeto musical de Francisco Correia que começou por preservar as cassetes de música popular portuguesa do seu pai.

Um DJ set recheado de géneros musicais e nostalgia onde o mais importante é tirar o pé do chão e bailar, bailar, bailar. No fundo, é o arraial que todos gostariam de ter na sua aldeia.

O encontro está marcado!

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tainá

06 junho . 22h00

Aniversário da Casa da Criatividade

Plateia em pé 

Espanta perceber que tudo o que Tainá canta no seu primeiro álbum é composto, escrito, desenhado e, sobretudo, sentido por uma só pessoa. Mais: por alguém que está a chegar à exposição pública, que se estreia em disco, conseguindo à primeira o que tantos perseguem uma vida inteira.

Com uma doçura que perturba, com uma visão periférica do(s) seu(s) mundo(s), Tainá não foge das suas realidades, nem finta a solidão, as contradições, os anseios, os impulsos, os desejos, que são comuns a toda a gente, mas que nem todos sabem expressar desta forma. Percebe-se, daquilo que fica à disposição, que esta artista que agora nos fica próxima vai crescer, e muito.

Caem Calhaus do Céu, de João Oliveira © José Caldeira_.jpg

CAEM CALHAUS DO CÉU, de joão oliveira

13 junho . 21h30

A Cidade Dança . Paços da Cultura

"Caem Calhaus do Céu" é uma dança introspetiva em que se reflete o conceito de individualidade, identidade, e a sua respetiva criação em relação com o tempo.

Retiro-me desta pilha de terra e de pedras enormes, desenterro a minha mão, seguido do meu braço, da minha perna, até ser corpo inteiro de fora. Olho-me ao espelho, e procuro a transparência, mas há muita poeira, arranhões, e vestígios de pedrinhas. Estou cheio de estratos, de camadas. Questiono-me sobre a minha pessoa, sobre o que era antes, e sobre o que sou depois. Eis a resposta: partilhada em direto via corpo, via palavra, num espaço seguro onde predomina a partilha, e uma boa chávena de chá.
No final do espetáculo haverá um momento de conversa entre o público e o coreógrafo.

Esta peça é apresentada em parceria com o projeto Palcos Instáveis Segunda Casa.

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RAY

24 OUTUBRO . 21h30

Plateia em Pé

Luís Raimundo (RAY) fez do rock n’ roll banda sonora para a vida. Fez-se notar, ora de forma mais musculada, visceral e crua nos The Poppers, ora de forma mais introspetiva e densa em Keep Razors Sharp.

No seu novo projeto, RAY, que teve produção de Paulo Furtado, Luís despe-se e entrega-se de corpo e alma a este que é o seu lar. Mantém a mão dada aos ritmos quentes do rock n’ roll e ao groove mágico de riffs envolventes e sensualmente dançantes.

Cria uma magia quase hipnotizante e urgente de confronto entre o agridoce da vida e o fogo ardente do rock que gostamos de olhar, tocar e sentir. Rodeia-se de pessoas escolhidas por si para o acompanharem nesta nova viagem sem destino determinado

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